sábado, 30 de agosto de 2008

Linguagem Hipermidiática

Lúcia Santaella em seu texto "A Linguagem Hipermidiática" afirma a idéia de que a hipermídia, é uma linguagem híbrida, composta de outras linguagens, propondo uma interatividade e não linearidade com o receptor da mensagem, explorando seus sentidos, como a visão, audição, tato, e até mesmo seu olfato, sendo assim uma soma de linguagens, mas não só em relação aos seus sentidos, mas também às linguagens que conhecemos, como televisiva, cinematográfica, literária, etc.
Para ficar mais fácil a explicação dessa linguagem hipermidiática existente nos dias de hoje, irei exemplificar.
Um filme cinematográfico em animação ou desenho pode ser considerado uma hipermídia, pois nele existe a a linguagem cinematográfica claro, que está presente no filme, existe o desenho, que surgiu primeiro nos quadrinhos, ou seja, o "desenho animado" no cinema, trouxe a linguagem dos quadrinhos para a "telona". Existe uma integração de linguagens, os desenhos começaram nas histórias em quadrinhos, depois passaram para a televisão, e assim chegando ao cinema.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Quem disse que iria ser ruim?

Esta semana saiu uma notícia na globo.com, onde diz que, após a lei "Cidade Limpa", publicidade na cidade de São Paulo cresceu 40%. Também não é a toa, após a aplicação da lei, o foco em mídias alternativas cresceu muito, além de mídias Indoor que já são nitidamente perceptíveis em toda capital e já gerando polêmica, pelo seu excesso, principalmente nos metrôs.



Muitos publicitários e estudantes de publicidade ficaram preocupados com a situação da lei, entretanto no meu ponto de vista, ela favorece os 2 lados, o lado da cidade e conforto visual, e o lado dos publicitários, exigindo uma criatividade mais aguçada para a construção de meios menos convencionais.



Exemplos de algumas mídias alternativas:
















domingo, 10 de agosto de 2008

Filosofia da Caixa Preta - A Urgência de Uma Filosofia da Fotografia

Vilém Flusser no 9º capítulo de seu livro “Filosofia da Caixa Preta” preocupa-se com o homem em relação a novas tecnologias, criticando sua atuação perante a elas, critica a forma como nós somos controlados pelas máquinas, ao invés de subverter-mo-ás. Nesse ponto concordo com Flusser, pois hoje em dia temos a falsa impressão de estarmos no controle, mas toda a nossa tecnologia criada por nós é quem nos controla. Um exemplo básico é a energia elétrica, um simples “apagão” pode gerar um caos, sendo que o homem viveu muito tempo sem ela. Isso nos mostra o quanto estamos subordinados a tecnologia.
Contudo, discordo no ponto em que Flusser afirma que a fotografia não contribuiu com a soma do aprendizado de nossa cultura, e que a fotografia não tem espaço na história, como a ciência, a política e a arte. A meu ver, a fotografia propiciou a facilidade do acesso a novas culturas, informações, e até mesmo ao grande mundo das obras de arte, ainda mais após o surgimento das técnicas de reprodução de imagens na era da reprodutibilidade técnica. Afinal o mundo em que vivemos se baseia muito mais em imagens do que o próprio mundo real.

Link para o Livro: Filosofia da Caixa Preta

Aproveito também para indicar outro texto:A Obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica, Walter Benjamin

Estréia

Primeiramente gostaria de informa-los que hoje é meu primeiro dia no ar. Aqui irei tratar sobre assuntos relacionados à publicidade, cinema, música, televisão, tecnologia e comunicação. Fora os "posts" naturais do blog, semanalmente irei publicar "posts" relacionados a assuntos vistos em meu curso(Publicidade e Propaganda). Abraço a todos (: